
Do ponto de vista etimológico, o termo “fito” de
fitoterapia vem do grego antigo, com o termo mais preciso para “phyton”, que
significa “vegetal”. Fitoterapia é a “terapia pelo vegetal ou do mundo vegetal”,
hoje consideramos mais fitoterapia como ”terapia das plantas”.
O que é Fitoterapia ?
A fitoterapia é dividida em dois tipos
principais de acordo com o site Wikipedia.org:
Uma prática tradicional, às vezes, muito
antiga, baseada na utilização de plantas, as quais tiveram suas virtudes
descobertas empiricamente. Segundo a OMS, a fitoterapia é considerada como uma
terapia tradicional, e é muito utilizada nos países em desenvolvimento. É uma
medicina não convencional, devido à ausência de estudos
clínicos.
Uma prática baseada em pesquisas avançadas e
em provas científicas de extratos ativos de plantas. Os extratos ativos
identificados são padronizados. Essa prática faz com que os fitoterápicos sejam
reconhecidos e estejam de acordo com os regulamentos em vigor no país. A sua
circulação está sujeita à autorização de colocação no mercado para produtos
acabados, e à regulamentação de matérias primas farmacêutica para preparações
magistrais de plantas medicinais, sendo essas manipuladas apenas em farmácias.
Falamos de Farmacognosia e Biologia farmacêutica.
Mundialmente, estima-se que existam cerca de
35.000 espécies de plantas medicinais.
Os medicamentos convencionais e a fitoterapia, qual o lugar deles ?
Você deve saber que mais de um terço dos
medicamentos conhecidos como químicos ou alopáticos (encontrados nas farmácias),
provem originalmente das plantas. A molécula é utilizada tanto na sua forma
original, quanto pode ser modificada por um químico (por exemplo, a
aspirina).
Esse é sobretudo o caso de alguns
medicamentos antigos, e de alguns medicamentos utilizados hoje, contra o câncer
(por exemplo, o extrato de taxol). Por enquanto, a maioria dos novos
medicamentos é produzida por processos químicos e matemáticos muito complexos
(síntese), no qual são produzidas milhões de moléculas até o final, sendo
selecionadas apenas algumas para realização de ensaios clínicos.
Exemplos de medicamentos com origem
fitoterápica:


- A papoula é uma planta que contém
muitos alcaloides. Estes grupos de substâncias nitrogenadas (contém uma molécula
de nitrogênio) são a base de muitas moléculas que agem sobre o sistema nervoso.
Algumas são, infelizmente, muito perigosas e ilegais (heroína), mas existem
moléculas que possuem uma solução extraordinária na luta contra a dor, no caso a
morfina. Esta molécula é isolada a partir da planta papoula. Também pode ser
extraída dessa planta a codeína, uma molécula de ação central e muito eficaz
contra a tosse seca e a dor (na verdade, esta molécula é transformada na maioria
das pessoas em 10% de morfina).
Mais recentemente, uma molécula virou
notícia: a artemisina. Esta substância é extraída de uma planta que
cresce na China, a Atermisia annua L. Esta molécula é muito eficaz em associação
com outros tratamentos, na luta contra a malária (que causa milhões de mortes
por ano). Artemisia annua é uma planta chinesa que há alguns anos deixou a
medicina tradicional chinesa e passou a ser empregada com sucesso nos
laboratórios farmacêuticos ocidentais. Esta molécula ilustra o potencial
incrível das plantas medicinais na luta contra doenças graves. Enquanto
investimos pesadamente em técnicas de laboratório para triagem de moléculas
(técnica que combina química e informática) para desenvolver um número
astronômico de moléculas, a fitoterapia oferece uma alternativa surpreendente.
Isso explica o grande interesse geoestratégico, mas também, como vemos, do
potencial fitoterápico desse “ouro verde” da China e de sua capital econômica
Shangai!
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